CFL @ 03:59

Sab, 29/09/07

Conversa telefónica esta tarde:

 

- Olá! Daqui é o XPTO da JSD!

- Sim?!

- Já deves saber porque estou a ligar...

- Por acaso até faço uma ideia...

- O teu voto é muito importante!

- Ah, mas é que eu não paguei as quotas!

- Não?? Deixa cá ver... Hum... olha que pagaste!! Está aqui que pagaste!!

- Ah, que bom obrigada.

 

Não sei quem me pagou as quotas. Mas também não lhe rendeu de nada. Perdi 10 minutos e fui votar. Calmamente desenhei cruzinhas em todos os quadradinhos em branco de cada boletim de voto. Quando não há escolha possível (e já que tinha as quotas pagas) vota-se nos dois ao mesmo tempo.

 

Porque, de certeza que este não é o PSD em que acredito.

E enquanto assim for, vou continuar a não pagar as quotas.

Parece que alguém as vai pagando por mim...

 

 




CFL @ 22:44

Ter, 18/09/07

 

1.º

Cheguei a casa há 38 minutos.

 

2.º

Pois finalmente encontrei alguém mais perfeccionista do que eu.

 

3.º

A chatice é que é o meu "chefe".

 

 

 

Pelos motivos enunciados e pelos demais de Direito requer a V. Exa. se digne mandar citar-me para não me queixar porque fui eu quem escolheu e se comprometeu com dois trabalhos ao mesmo tempo.

 

Pede deferimento,

A advogada Estagiária

Eu

 

Junta: 1 dor de cabeça, 2 dores de pés e uma quantidade enorme de informação para processar.




CFL @ 01:25

Seg, 17/09/07

"C. é uma pessoa que gosta muito da sua liberdade e independência. É bastante ciumenta, mas muito sincera ao amor e aos amigos. Gosta de obter conhecimentos e de usá-los para poder convencer os outros a agir como ela acha certo. É muito aventureira e por isso tende a viajar muito e a conhecer muita gente. Profissionalmente é muito responsável, com sentido imaginativo e sensível. Cria o seu mundo e vive muito nele."

 

Digam lá se não tiveram pontaria quando me escolheram o nome?

 

 




CFL @ 22:38

Ter, 11/09/07

A FDL , como sempre a conhecemos...

vai deixar de existir!...

 

Os mais curiosos ou os menos desprendidos da vida académica devem consultar o novo Regulamento de Avaliação. Para rir um pouco. E para rir muito. Para ter pena dos que ficaram. E para rir mais um bocadinho.

 

- Frequência obrigatória nas aulas teóricas (que agora já não se chamam "teóricas");

- 5.º ano (Mestrado) com 8 horas de aulas por semana e exclusivamente em horário pós-laboral (18h às 20h);

- Avaliação contínua de 12 valores dispensa a realização de qualquer outra prova de exame, escrita ou oral (já se está bem a ver onde isto vai dar);

- Bonificação de 0,5 valores (quando antes eram 0,7) e só para quem fizer as disciplinas todas. Os 4 anos da licenciatura valem todos o mesmo (Bolas! Isto até teria sido bom para mim!...) e mais 0,5 de bonificação para quem não deixar disciplinas em atraso no curso inteiro;

- O que é deveras simples, já que a época de recurso é logo em Julho;

- E a nota de avaliação contínua é constituída por 50% a nota de uma única frequência e 50% da participação das aulas ex-teóricas (presumo que agoram sejam bastante didácticas) e ex-práticas (que agora são "de orientação").

 

 

E para terminar, deixo estas belas pérolas do novo R.A.:

 

Art. 20.º (Avaliação oral)

Os elementos de avaliação oral individual (...) devem ser realizados prioritariamente nas aulas (não, haviam de ser no bar! Ou quem sabe, num ou outro gabinete ou WC... coff coff), de forma personalizada e pública, não podendo o somatório dos mesmos ser inferior a 15 minutos ("Sra. D. Constança, lamento mas não lhe posso dar nota de avaliação contínua porque, do tempo que cronometrei, a senhora só contabilizou 12 minutos e 36 segundos. Lamento.").

 

Nota ao art. 34.º (Júri das provas orais)

A experiência obtida com a aplicação das regras do anterior Regulamento, a qualificação crescente do corpo docente da FDL e a exigência de justiça e rigor de um processo de avaliação que assenta na avaliação contínua, bem como a segurança de um juízo adequado, experiente e plural das classificações a atribuir como expressão do real valor demonstrado pelo aluno na disciplina implicou uma recomposição mínima dos júris das provas de avaliação, no sentido da sua colegialidade e da responsabilização dos professores nas classificações atribuídas.

(OI???? AHHHaha IIIhhhIH EHHHEH E depois apareceu o Pai Natal...)

 


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CFL @ 21:34

Seg, 03/09/07

Na primeira semana de trabalho, já fui a três tribunais. Sozinha.

Já fiquei com o salto preso nas escadas da entrada de um deles e já cheguei depois de a secretaria fechar.

Por isso, já tive de voltar no dia seguinte.

Já atendi três telefonemas e já fingi que sabia qual era o assunto, sem verdadeiramente saber.

Já aprendi que os únicos bens penhoráveis são os televisores e que tudo o mais é indispensável à economia do lar.

Já aprendi que ninguém tem contas bancárias.

E que está tudo no desemprego.

E que os pais nunca sabem onde os filhos moram, se for um oficial de justiça a perguntar.

Já penhorei um carro ou outro e já tive pena do dono quando falei com ele ao telefone.

E ouvi falar pela primeira vez em cartas precatórias.

Na primeira semana de trabalho.



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