Watching every motion in my foolish lover's game
On this endless ocean finally lovers know no shame
Turning and returning to some secret place inside
Watching in slow motion as you turn around and say
Take my breath away
Take my breath away
Watching I keep waiting still anticipating love
Never hesitating to become the fated ones
Turning and returning to some secret place to hide
Watching in slow motion as you turn to me and say
Take my breath away
Through the hourglass I saw you, in time you slipped away
When the mirror crashed I called you, and turned to hear you say
If only for today I am unafraid
Take my breath away
Take my breath away
Watching every motion in this foolish lover's game
Haunted by the notion somewhere there's a love in flames
Turning and returning to some secret place inside
Watching in slow motion as you turn to me and say
Take my breath away
My love, take my breath away
Começou mal. Julgamento às 14:30h a 350km de distância. Muito bem, são 8:30h e já estou pronta para sair de casa, vou só ali buscar as chaves do carro... chaves do carro? Chaves do carro onde? Onde estão as chaves do carro? Pois, não estão. Não há chaves do carro para ninguém, ficaram noutro carro que está a 50km de distância mais trânsito. E o processo está todo na bagageira. O processo, os códigos, a toga, o julgamento inteiro não pode acontecer sem este carro. "Amiga!? Tens de me trazer as chaves!"... claro que sim, mas são 50km mais trânsito mais acidente na CREL. Ok. Respira. Assim como assim, o julgamento é só às 14:30h... E já são 10h da manhã! "Se te ligarem do escritório, não atendas!" Medo. 10:30h... as minhas chaves!! Obrigada, obrigada, obrigada amiga por estes 100km (ir e voltar) mais trânsito mais acidente na CREL mais chegar atrasada ao teu próprio escritório! Às 14:15h estamos no tribunal para perder o que já sabíamos que íamos perder. Francesinha ao almoço para fazer valer a pena a viagem e estamos de volta a Lisboa a tempo de jantar. Missão cumprida.
Depois... apenas um momento de sonho temperado pelo reflexo da Lua no Tejo. Um pouco de medo e muita, muita dúvida. Às vezes, a certeza desse medo, outras vezes, o medo de me enganar. E a falta de coragem. Minha. Só minha ou, talvez, também tua? Esta calma... e este tremer simultâneos... estas palavras que pronuncio devagar enquanto o estômago não pára de saltar. E está tudo tão bem assim! Não é preciso mais nada. Por enquanto. Basta deixar que a Lua dê o seu passeio no Tejo e esperar que tudo aconteça, se assim tiver de ser.
Mas depois... o erro que acabo sempre por fazer. O erro que não podia ter acontecido e que me deixa sem saber para onde ir. Estava tudo tão bem assim!... E agora?...
Esta semana começou mal.